Sinopse: Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado - e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer - e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
Joyland é uma leitura amorzinho! É um daqueles livros de aquecer o coração, aqueles que você pode sentar de baixo de uma árvore em um parque e se deliciar. Gostei muito da leitura me apeguei aos personagens, me importei com eles, sorri, sofri, vivi e trabalhei em Joyland com eles, até mesmo vesti a fantasia com Devin! Me tornei amigo de todo mundo e eu adoro quando a leitura passa essa sensação, quando você se torna amigo de verdade dos personagens e quando acaba de ler sente falta deles.
Devin é um amor de ser humano. Nesse livro ele, já idoso, conta das suas aventuras e desventuras de 1973 pela Carolina do Norte, e em Joyland, um parque de diversão incrível, e como esse foi o pior e o melhor ano da sua vida. O relato é extremamente sensível e real, extremamente cativante e te mantêm curioso e intrigado até o final, a leitura é fluida, simples e rápida. Mesmo assim os personagens te cativam e você se identifica muito com eles, com todos, até mesmo com os durões, até por isso o final da história é tão surpreendente.
Joyland é uma história sobre amadurecimento, sobre corações partidos e sobre a vida simplesmente a vida, e a beleza de Joyland está justamente nessa simplicidade, aqui não há um palhaço assassino de crianças, um vampiro que assombra uma cidade, um Hotel mal-assombrado, ou coisas assim. Só a Devin, um jovem de 21 anos frustrado e de coração partido que aceita um trabalho de verão em um parque de diversões e acaba mudando completamente de vida por isso.
Outro ponto forte do livro é o personagem do Mike, um garoto em uma cadeira de rodas, com uma doença grave, que é outro amorzinho do livro, você tem vontade de entrar naquelas páginas e abraçar ele, mas não posso falar muito sobre isso sem dar spoilers. Joyland, em si, é outro ponto incrível do livro, o parque é muito bem descrito e muito interessante, uma ambientação perfeita e muito bem colocada, principalmente no clima dos nostálgicos anos 70.
Como citado, Devin se intriga, quase como uma obsessão, pelo assassinato de Linda Grey, e começa a tentar investigá-lo, com auxílio dos amigos. O mistério e o suspense percorre as páginas para um desfecho impressionante, mas que eu achei extremamente apressado, gostaria de um pouco mais de páginas de investigação no final do livro e esse foi o único ponto negativo que eu associo a essa leitura. Apesar disso, é um ótimo livro e que vale muito o seu tempo.
Nota: ⭐⭐⭐⭐
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