Um livro que faz você pensar bastante sobre o tempo que passa com as pessoas que ama, em como isso tudo pode acabar num piscar de olhos e em como a vida é curta para todo mundo.
Sinopse: Stella Grant gosta de estar no controle. Ela parece ser uma adolescente típica, mas em sua rotina há listas de tarefas e inúmeros remédios que ela deve tomar para controlar a fibrose cística, uma doença crônica que impede que seus pulmões funcionem como deveriam. Suas prioridades são manter seus pais felizes e conseguir um transplante – e uma coisa não existe sem a outra. Mas para ganhar pulmões novos, Stella precisa seguir seu tratamento à risca e eliminar qualquer chance de infecção, o que significa que ela não pode ficar a menos que dois metros de distância – ou seis passos – de outros pacientes com a doença. O primeiro item é fácil para ela, mas o segundo pode se provar mais difícil do que ela esperava.
O único controle que Will Newman deseja é o de sua própria vida. Ele não dá a mínima para o novo tratamento experimental para o qual foi selecionado e não aguenta mais a pressão de sua mãe para que melhore. Prestes a completar dezoito anos, ele mal pode esperar para finalmente se livrar das máquinas e hospitais, usando o pouco de vida que ainda lhe resta para conhecer o mundo. Stella e Will são muito diferentes. Ao mesmo tempo, a doença que os une não é a única coisa que têm em comum. Eles têm que ficar a cinco passos um do outro, mas, conforme a conexão entre os dois aumenta, a vontade de burlar a distância física parece insuportável. Um grande amor vale um passo roubado?
Quando li o livro, já tinha assistido o filme 4 vezes e era um filme incrível pra mim que me fez chorar litros, mas após ler o livro todo percebi que era muito melhor que o filme (como acontece na maioria das vezes que você assiste o filme primeiro e depois lê o livro kkkk) mas não deixou de ser uma boa adaptação para um contexto visual da mensagem que o livro quer passar. Eu gostei muito da personagem principal, a Stella, por me identificar com ela no sentido de ser mandona e sempre querer seguir regras à risca para minha própria segurança e dos outros ao meu redor (muitas vezes se preocupando mais com a segurança dos outros do que a minha própria). Ela é determinada e sempre sabe o que quer e mesmo estando sempre doente, ela se mostra forte durante toda a leitura. O Will é o típico garoto que a maioria das adolescentes sonha: cabeludinho, nem aí pra nada e pra ninguém e estiloso (que foi muito bem interpretado no filme pelo Cole Sprouse) e o que me faz gostar dele é em como ele faz de tudo para ficar o mais próximo de Stella possível e conhecê-la melhor desde a primeira vez que a viu. O livro tem um excelente desenvolvimento, cada capítulo contado na visão de Stella e Will, intercalados, mostrando o dia a dia deles, os problemas, os pensamentos e o relacionamento dos dois crescendo. O final não é muito esperado (é um pouco surpreendente e diferente na verdade) e fica em aberto, o que achei muito bom porque dá mais liberdade para pensarmos o que aconteceu depois.
É um livro lindo, triste e tocante que faz a gente ver a importância de sentirmos o toque de outra pessoa e como a falta dele afeta a vida em todos os sentidos. Além de mostrar um pouco sobre a fibrose cística, uma doença não muito conhecida e como é a vida dos portadores.
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
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