Hoje vou resenhar mais uma história do Junji Ito (quase não falo dele aqui né?) mais um mangá de horror/gore muito original do jeito que só o Ito sabe fazer. Hoje vou resenhar Gyo, um pequeno mangá em 20 capítulos (contando com o excelente conto extra “O enigma da fenda de Amigara”, esse conto é só um extra mesmo e não tem ligação com Gyo, mas é o melhor conto individual que eu li do Ito até hoje.).
Tadashi e Kaori são dois jovens que procuram ter umas férias de verão divertidas, mas na praia onde estão, o mar tem um fedor insuportável de matéria orgânica em decomposição e peixes podres criam pernas semelhantes as de baratas e atacam o continente causando pânico e trazendo fedor e morte para todos os cantos, logo todo Japão estaria completamente destruído e cientistas do mundo todo estariam pesquisando sobre “os peixes que andam”.
Gyo é uma leitura passatempo extremante rápida e fluida, um capítulo puxa o outro de uma forma extraordinária, o mistério dos peixes que andam te prende na leitura e não te deixa parar de ler. Entretanto em alguns pontos Gyo me decepcionou, a motivação dos personagens parecia muito forçada e o carisma deles era zero, eu simplesmente não estava nem ligando para o que poderia acontecer com Kaori e Tadashi, e por isso o Horror do mangá não funcionou pra mim, porém o gore funcionou muito bem. O final foi outro ponto que me incomodou, foi completamente aberto e que me fez desejar que o mangá não acabasse ali.
Contudo, mesmo com seus problemas, Gyo foi uma leitura que me agradou bastante como passatempo, é um mangá ótimo para ler durante dias de tédio ou para curar ressacas literárias ou pra simplesmente passar o tempo. Enfim, provavelmente depois que você terminar esta leitura vai querer socar o Junji Ito por não ter continuado o Mangá, mas talvez ele esteja certo em acabar a história ali, nunca iremos saber…
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