Sinopse: Ninguém viaja mais rápido que Puzur. Lutando para se adaptar ao mundo dos mortais, Adapak se refugia no navio de Sirara, farto de lidar com os segredos do passado. Mas, quando um antigo diário cai em suas mãos, o Espadachim de Carvão acaba por mergulhar nos registros de alguém responsável por influenciar não somente sua vida, mas a história de Kurgala. Uma menina forçada a acompanhar a jornada de um ladrão desesperado, disposto a violar as regras mais antigas que os Quatro Que São Um deixaram para trás. Quem foi Puzur? O que procurava? Enquanto viaja pelas páginas do tempo, Adapak desconhece que sua curiosidade está prestes a colocá-lo sob a ameaça de algo que ele mesmo possa ter desencadeado.
Mais um acerto incrível do Affonso, o livro é tudo de bom, divertido de ler, mais fácil que o primeiro, já que o leitor já se familiarizou com aquele mundo, aquelas criaturas e aquela mitologia riquíssima. Aqui nos aprofundamos mais ainda nesse mundo, conhecendo Puzur, um ladrão que mudou o destino do mundo em sua missão. Acompanhado por acidente pela cocheira Laudiara, Puzur se torna o protagonista nesse livro. Os capítulos são intercalados em, história antiga de Kurgala com Puzur e o presente com Adapak, mas os capítulos de Adapak são mais curtos e menos coisas acontecem com ele, já que o foco do livro é Puzur realmente.
E isso é um dos pontos fortes do livro, a história de Puzur, o ladrão, que construiu as espadas Igi, Sumi e Lukur (agora sobre a posse de Adapak), que juntas em um pilar Dingiri, pode viajar para outro pilar em segundos. Puzur é um personagem muito carismático e bem construído, um personagem completo, com 3 dimensões.
A relação de Laudiara com Puzur é muito interessante e gostosa de acompanhar. Ela, como personagem feminina na trama, se encaixa perfeitamente. Uma personagem forte e decidida com uma vida triste e que tem um desfecho espetacular nesse livro.
Outro ponto forte do livro é a forma como é mostrado o passado de Kurgala, um passado extremamente rico que deixa o mundo ainda mais completo e interessante, com mais profundidade. Há aqui mais informação sobre os Kishpu e as relíquias Dingiri, mais sobre a geografia, raças, política, economia e mitologia do Mundo. E, principalmente sobre os Zeladores, um grupo que tem um papel importantíssimo na trama.
A participação de Adapak nesse livro é pequena, como citado, mas ainda assim muito legal, ele se encontra em uma biblioteca, pesquisando sobre os feitos de Puzur, ou seja, exatamente a história que se acompanha nos demais capítulos de diferentes pontos de vista. Portanto, o foco nesse livro é completamente Puzur e a história de Kurgala. Mas no final... Ah o final... foi um Cliffhanger genial para o próximo livro, é de arrepiar!
Esse livro é tão bom quanto o primeiro e eu quero mais desse universo. Quero mergulhar de ponta em Kurgala porque tô amando todo esse mundo, tá bom demais. Leiam!
Nota: ⭐⭐⭐⭐
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